Neste Vídeo apresento a importância da FINALIZAÇÃO, versus INICIAÇÃO. Falo sobre a importância de preparar as RAÍZES,...
Competição Inevitável
1.SOCIEDADE COMPETITIVA E INDIVIDUALIDADE ACOMODADA
Vivemos numa sociedade altamente competitiva, devido sobretudo à globalização. Porém, a nível individual, as pessoas estão a tornar-se cada vez mais acomodadas. Pelo que está a gerar-se um fosso entre os indivíduos e a sociedade, passando pela família cada vez mais enfraquecida, desmoronada, destruída, ou simplesmente inexistente enquanto entidade própria, reconhecida e respeitada, autónoma, influente, potente, alavancadora.
Vivemos numa sociedade altamente competitiva, devido sobretudo à globalização. Porém, a nível individual, as pessoas estão a tornar-se cada vez mais acomodadas. Pelo que está a gerar-se um fosso entre os indivíduos e a sociedade, passando pela família cada vez mais enfraquecida, desmoronada, destruída, ou simplesmente inexistente enquanto entidade própria, reconhecida e respeitada, autónoma, influente, potente, alavancadora.
2.COMPETIÇÃO É NATURAL E INEVITÁVEL
A competição é universal, contínua, intemporal.Somos filhos da competição seleccionadora. Nossos pais tiveram de competir com os outros namorados ou candidatos: o nosso pai com os outros namorados ou candidatos da nossa mãe e esta vice-versa em relação ao nosso pai. Após casados tiveram de competir acerca dos afazeres comuns e individuais e decidirem quem fazia o quê, quando e onde, entenderem-se quanto a gostos, preferências, desejos, necessidades, objectivos, etc. No acto sexual que nos deu vida, o espermatozóide vencedor teve de competir com 200 milhões a 500 milhões de outros espermatozóides ejaculados e lançados na parte posterior da vagina no mesmo acto. E já foi seleccionado previamente dos 100 milhões a 200 milhões produzidos por dia ininterruptamente, além de, individualmente, ter passado por um processo de produção e maturação de 60 a 70 dias. Nessa maratona para alcançar o óvulo e fecundá-lo, somente alguns espermatozóides conseguem correr à frente até ao local do óvulo no útero e terão a capacidade de penetrá-lo. Os outros espermatozóides obstruem o canal de muco, dificultando assim eventual passagem de outros espermatozóides que venham a seguir. Por isso, se uma mulher tiver copulado com 2 parceiros diferentes, a probabilidade de fecundação com o primeiro é substancialmente maior.Temos assim a competição interna e a externa (esta, caso haja espermatozóides lançados por um segundo parceiro), mas a obstrução competitiva está feita logo à partida, quer venha mais “gente” a seguir ou não. E os “companheiros” que embora correndo, ou ficaram pelo caminho ou não fecundaram o óvulo em 1.º lugar, ficam a “chuchar no dedo”. Mesmo sendo feminino, o óvulo não está para contemplações. Aceita o primeiro espermatozóide que foi capaz e efectivo em fecundá-lo e “quem” vier depois já é tarde, já encontrará a porta fechada para sempre. A vida é assim mesmo. Não espera por ninguém!
3.COMPETIÇÃO INTERNA É PRINCIPAL
A competição interna, isto é, dentro de nós próprios, é a principal perante nós mesmos. Se estamos inseridos num Grupo ou Organização, a competição entre membros desse Grupo deverá ocupar para nós o 2.º lugar em relação à competição interna connosco mesmos. As competições com os nossos adversários ou concorrentes externos, tal como acontece no nosso relacionamento com outros Grupos, Instituições, Empresas, Partidos, etc., ocuparão um 3.º lugar em importância, apesar de serem também para nós importantes e até indispensáveis.
Cada célula é a base de formação do nosso corpo. Cada indivíduo é a base da existência de uma organização, ainda mais se foi ele quem fundou tal organização.
No ser humano, é preciso atender ao diálogo competitivo entre mente e corpo, treinando a mente para comandar o corpo e treinando o corpo para alimentar a mente e obedecer---lhe normalmente. Precisamos treinar o “Shen” (consciência global individual) para termos uma percepção rápida e abrangente, que nos permita tomar decisões rápidas e apropriadas, em cada momento. Há que treinar e educar a mente para fazer o seu serviço com eficiência mas retirar-se quando entramos noutra dimensão, tal como acontece em estados de meditação. Há que ter autodomínio para resistir às tentações danosas ou inconvenientes dos desejos inoportunos ou excessivos, sob pena de resvalarmos para fora dos nossos sonhos e objectivos.
Quando frequentei a Escola Primária (primeiros 4 anos de escolaridade), após escrever um “ditado” ou uma “redacção”, o Professor corrigia os erros e mandava escrever 5 vezes cada palavra errada (“palavras difíceis”). Em casa eu escrevia não 5 mas 20, 100 ou mais vezes até memorizar bem essas palavras. Mais tarde, sempre que lia um livro, tinha um dicionário sempre à mão e registava no livro o significado de cada palavra que desconhecia. Hoje e desde há muito tempo as pessoas admiram-se do meu vocabulário e de eu conhecer tantas palavras incomuns. Principalmente os meus filhos se admiram de eu conhecer o significado de qualquer palavra que eles encontram pela primeira vez e da qual desconhecem o significado. Nas férias grandes (Agosto e Setembro), após o fim do ano lectivo, eu fazia todos os exercícios possíveis do caderno, escritos numa folha de embrulho enorme e usada (não gastava um tostão em papel ou caderno). Nessa época, fui sempre o melhor aluno, juntamente com apenas um outro colega, numa turma ou classe de cerca de 60 alunos!
Demóstenes (384 – 322 a. C.), filho de um rico fabricante de armas de Atenas (Grécia), em criança era terrivelmente gago, para além de outros defeitos físicos. Este homem
notável é um exemplo vivo do efeito milagroso do que pode fazer a competição interna, isto é, consigo próprio, além da competição externa, isto é, com os outros.
Aos 7 anos perdeu o pai e a sua herança foi-lhe roubada pelos tutores. Estudou afincadamente oratória e quando atingiu a maioridade, aos 21 anos processou os seus tutores e teve o primeiro triunfo público em tribunal. Ganhou o processo, porém não conseguiu reaver todos os bens a que tinha direito. Quando era ainda garoto tinha assistido a um julgamento onde um orador brilhante, Calístrato, mudou o veredicto que parecia selado. Observando os aplausos a Calístrato, em verdadeira apoteose popular, invejou utilmente tal capacidade e decidiu que haveria de tornar-se também um grande orador. Escolheu Iseu para seu mestre de oratória e estudou as técnicas de Iseu e de Isócrates e o estilo de Tricídides Dentro de casa ficava dias inteiros a declamar numa cave e rapava metade do cabelo para ter vergonha de sair à rua e assim permanecer longas horas a treinar. Fora de casa ia para a praia correndo contra o vento e declamando versos com seixos na boca enquanto corria. Com esta determinação e disciplina férrea, Demóstenes curou-se da gaguês (de forma independente e gratuita) e tornou-se num orador inigualável, sendo considerado não apenas o maior orador grego mas também o maior orador da antiguidade e mesmo o maior orador de todos os tempos. Fénelon (1651 – 1715) refere-se a Demóstenes dizendo que “ele pensava, sentia e a palavra saía”, não obstante os seus inimigos invejosos o acusarem de não improvisar.
Vale a pena estudar a vida deste homem que lutou contra inumeráveis inimigos ao longo de toda a sua vida:os inimigos internos do seu próprio corpo (gaguez e outras deformações físicas), inimigos familiares (tutores que lhe usurparam a fortuna), inimigos do próprio país e cidade (Ésquines, invejosamente, tentou que uma coroa de ouro lhe fosse negada) e, entre muitos outros que não dá aqui para contar, inimigos externos ao seu país (Imperador Alexandre “O Grande” e depois da morte deste o Rei Filipe da Macedónia) que tentaram invadir e conquistar Atenas e a Grécia, mas os quais se abstiveram de perseguir Demóstenes, tal o respeito e reputação de que gozava, mesmo além fronteiras.
O treinamento interno (principal), deverá ser 80%. O externo (complementar) 20%.
Quem não está treinado na luta interna, vencendo o cansaço, o desânimo, o sono, a fome, a gula, o desejo, a distracção, a leviandade, a luxúria, a inveja patológica, a ira, a ansiedade, a impetuosidade desprevenida, o entusiasmo desmedido e imprudente, a alegria descontrolada, a fé cega, a despreocupação total, o alheamento ou a preocupação excessiva, a tristeza excessiva ou continuada, o medo excessivo e/ou inutilizado, a depressão, o susto, o pavor, como poderá essa pessoa lutar com inimigos externos perversos e bem treinados, experientes, poderosos, eficazes na prossecução dos seus objectivos, contrários aos nossos?
4.COMPETIÇÃO GERA COMPETÊNCIA
Um dos sinónimos de “Competição é literalmente “Competência”!
Assim, compreende-se que quem é contra a competição, é contra a competência.
Nas “Universidades Seniores” não há avaliação de conhecimentos mediante testes ou exames feitos aos alunos. Isso resulta, irremediavelmente, em descuido por parte dos alunos em aprender e , consequentemente, até em virem às aulas, na medida em que não há reprovações, nem por faltas nem por testes ou exames.
Por fobia da competição, por parte de certos alunos que “não estão para se chatearem a serem avaliados ou reprovados” e por parte de quem dirige ou tutela tais Instituições, que considera (até por “ameaças” directas de alunos) que se puserem testes de avaliação ficam com a Universidade vazia, o próprio regulamento de tais estabelecimentos estabelece a não avaliação.
Resultado:
a) Vários alunos, como vimos, desaproveitam descaradamente o esforço e dedicação de muitos professores, na maioria dos casos até ensinando voluntariamente, sem receberem um tostão;
b) Alguns professores também não se preocupam com a qualidade do que ensinam, pois além de não haver avaliação de resultados, ainda por cima nada devem, pois são voluntários e , também por isso, podem faltar à vontade.
Vida é competição. Dentro de certo limite, quanto maior a competição maior o fortalecimento. Quem treina milhares de vezes, fortalece o corpo, a mente e o espírito.
Até os ladrões e os vigaristas treinam arduamente e nisso dão uma boa lição a “pessoas de bem”. Há quem se admire de pessoas malvadas “terem sorte” e “longa vida”! Será sorte ou o resultado do treinamento para as artimanhas?
Agradeçamos aos bandidos essa bela lição de treinamento, disciplina e perseverança.
Treinemos pois intensamente, disciplinadamente, com determinação e perseverança sobre o que necessitamos de aperfeiçoar, corrigir e fortalecer em nós diariamente, em cada hora, em cada momento.
Quando “baixamos a guarda”, inexoravelmente enfraquecemos. Por isso se diz:
“Pais trabalhadores, filhos doutores, netos gastadores, bisnetos pedintes!”
Ou seja, após o afinco focalizado e determinado de pais poupados e árduos trabalhadores, os sucessivos descendentes, quando não submetidos a fortes competições ditadas por revezes ou por educação apropriada, degenera e cai, no máximo à 4.ª geração, se durar até lá.
Para prevenir e evitar tal descarrilamento e degeneração familiar, tradicionalmente no Japão as famílias poderosas e/ou ricas costumavam colocar os filhos em mosteiros, a fim de serem educados com vida austera. Assim conseguiam prolongar suas riquezas, poder e prestígio por muitas gerações.
5.SOLIDARIEDADE INDISPENSÁVEL
Não obstante a individualidade ser o principal, a solidariedade, conquanto complementar, é não só muito importante mas mesmo indispensável em numerosas situações.
Até num combate com um inimigo ou antagonista é importante sintonizarmo-nos com ele, fundirmo-nos com ele, fazermos “um só” com ele. Para percebermos os seus objectivos, as suas tácticas e estratégias, os seus pontos fracos e fortes, etc. Assim poderemos poupar a nossa energia e fazê-lo agir a nosso favor. Este princípio é usado normalmente nas Artes Marciais mais elevadas, como o Kung Fu de Alto Nível, o Taijiquan Autêntico de Combate, o Aikido, etc.
Quando combatemos com um elevado número de adversários, não basta lutarmos sozinhos. Precisamos de companheiros, tal como nos desportos colectivos.
6.O DESASTRE DO FILHO ÚNICO
O filho único não tem irmãos para competirem com ele nas atenções diferenciadas dos pais, nas discussões entre irmãos, nos jogos entre irmãos, etc. Como resultado dessa falta de ser “picado”, enganado, posto à margem ou posto em segundo ou em último lugar em relação aos irmãos (visto que os não tem) acaba crescendo sem desenvolver imunidade a essas agressões competitivas. Assim cresce sem sentir necessidade de desenvolver truques, manhas, artimanhas, atitudes enganosas ou de “faz de conta”, estratégias, etc. Pelo que, comparativamente às outras crianças e jovens fica muito mais fraco, susceptível e vulnerável. Levará tudo muito a sério e terá dificuldade em mentir ou em disfarçar seja o que for, tendendo a ser não apenas honesto e transparente mas também ingénuo e pateta, acreditando em tudo que lhe dizem, logo à primeira. Se não conviver com outras crianças desde cedo (irmãos ou não) esse será o padrão de personalidade e comportamento que irá desenvolver.
Chegando a adulto, ou mesmo antes, não irá aguentar tantas artimanhas, falsidades, injustiças. Em todo o mundo, 80% dos suicídios são de filhos únicos.
Mas não é só suicídio para o que lhes dá, em casos extremos. Pode-lhes dar para matar alguém, por não aguentarem, não terem paciência para aguentar uma simples pressão psicológica. Um filho único matou a própria mãe desferindo-lhe 10 facadas, porque já estava farto de ser pressionado para ter notas mais altas na Escola.
(“Jornal de Notícias”, Portugal, 2013.11.07,(www.jn.pt))
É esta qualidade de gente que se está a implantar cada vez mais no mundo inteiro, incluindo a China, sobretudo nos grandes centros urbanos, onde o Estado, já desde há muitos anos atrás, dentro do actual regime, instituiu leis, multas e impostos, além de operações cirúrgicas às mulheres que já tenham 1 filho, castrando-as para não poderem mais procriar. Em vez de solidariedade, família, comunidade, está a fabricar-se desde há há muito, nos tempos modernos, a destruição da afectividade e da família, e em seu lugar a construir-se o individualismo egocêntrico, egoísta.
Não admira pois o aumento generalizado da criminalidade.
7. A CATÁSTROFE DO IGUALITARISMO
O igualitarismo está na moda. Muita gente, que não pára para pensar ou reflectir, deixa-se ir neste equívoco. Nada nem ninguém é igual a seja o que for. Nada nem ninguém é sequer simétrico. A simetria implica sempre diferença, nunca igualdade. Dois objectos ou partes de um objecto que sejam simétricas, não são sobreponíveis, ponto por ponto, logo não são iguais. Mas o que é mais escandaloso é admitir que duas coisa ou duas pessoas que são o oposto ou o complemento uma da outra, são iguais!!!... É claro que existem segundas intenções por trás de tais afirmações.
Mas a partir do momento que se parte desta base errónea, todo o edifício construído a partir dela acabará por ruir, mais cedo ou mais tarde.
José Sócrates (Ex- Primeiro Ministro de Portugal) estabeleceu um “Ministério da Igualdade”! Nas Escolas públicas portuguesas promovem-se Acções de Formação subordinadas ao tema “Igualdade de Género”!!! E assim por diante. Não há a menor dúvida de que o homem/mulher modernos estão loucos.
Nas Escolas públicas portuguesas, retiraram o degrau que existia para que a secretária do Professor ficasse a um nível mais alto (só 1 degrau de altura…)! Isto é muito subtil e ao mesmo tempo muito claro: a mensagem subliminar é: o Professor é igual aos alunos!
Os resultados de tal mentalidade são desastrosos em todas as latitudes e a todos os níveis:nível conjugal, familiar, educativo, profissional, político, ideológico, etc.
No “Jornal de Notícias” (Portugal) de 2013.11.07 (www.jn.pt), vêm 3 notícias de 1.ª página, todas elas relacionadas com conflitos na Escola Pública, assentes nessa mentalidade (incluindo um filho que matou a própria mãe!...):
a) “Mãe de aluno vai à cara a Professora e manda esta para o Hospital” – “Perdeu os sentidos mas não apresentou queixa” – Agressora foi à Escola tirar satisfações por o filho ter sido repreendido”.
Há uma crise de autoridade, pois não se ensina nem se educa para a existência de hierarquia nem se reconhecem competências de cargos, etc.
b) “Miúdo que morde, só volta às aulas com a mãe”
(Tem 6 anos e mordeu 2 colegas e uma Professora. A Escola autoriza que o aluno regresse às aulas desde que acompanhado permanentemente pela mãe!...).
Não é reconhecida à Escola nem autonomia para ensinar nem muito menos para educar. Mas então para que se abrem Escolas? Então se a mãe tem de acompanhar o miúdo e permanecer com ele na Escola, também a Escola não está a reconhecer quais são as competências da mãe.
É voz corrente de que há poucas dezenas de anos atrás, se um miúdo se queixasse ao pai ou à mãe de que o Professor ou Professora o repreendeu ou lhe bateu, ainda apanhava mais tareia do pai ou da mãe. E os próprios pais exigiam dos Professores que fossem rigorosos com os seus filhos e pelo Natal ofereciam prendas aos Professores, por mais humildes que fossem os pais das crianças.
Nenhum desses miúdos ficou “traumatizado”, como dizem hoje os psicólogos. Eu próprio apanhei reguadas nas palmas das mãos e nunca fique traumatizado. Educado sim, traumatizado não.
c) “Aluno excelente mata mãe com 10 facadas” – “Matou a mãe à facada porque ela
lhe exigia notas máximas” – “…de 16 anos, golpeou a mãe mais de 10 vezes,
fechou-se em casa, tomou banho, escondeu a roupa e foi ouvir música”.
Como é fácil de concluir, para este adolescente, a hierarquia é coisa inexistente.
O respeito para com os superiores certamente nunca lhe foi ensinado, ou
pior: “ensinaram-lhe” que “não existem superiores”, que somos todos “iguais”.
Portanto, dentro desse princípio, a mãe para ele era como o pai, o Professor, um
colega, um cão qualquer, uma pedra … e assim por diante. A partir daí,
esfaquear a mãe só porque ela era uma “chata”, para ele foi “normalíssimo”!...
Ao invés de se sacrificarem injustamente e ingloriamente gregos e troianos a serem
“iguais”, o que faz falta é educar para o RESPEITO, para a DIFERENÇA e para o RESPEITO PELA DIFERENÇA entre cada pessoa, sexo, sistema, etc.
8.COMPETIÇÃO FISIOLÓGICA E COMPETIÇÃO PATOLÓGICA
“…A mais perfeita forma de comandar é impedir os planos do inimigo…”
“Lutar e vencer em todas as batalhas não é a glória suprema; a glória suprema consiste em quebrar a resistência do inimigo sem lutar…”
(Sun Tzu, 544 – 496 a.C., General, Estrategista e Filósofo Chinês)
Que não se confunda a Competição Fisiológica, Salutar, Astuta, Atenta, Perspicaz, Apropriada, Justa, Adequada, Pertinente, Oportuna, Estratégica, Vitalizante, com Competição Patológica, Doentia, Precipitada, Tola, Estúpida, Desatenta, Desproporcionada, Exagerada ou Insuficiente, Inadequada, Injusta, Geradora de Vingança, Inoportuna, Desfasada, Anti-Estratégica, Perdedora, Desgastante, Desvitalizante.
A primeira (fisiológica, estratégica), conduzir-nos-á à segurança, prosperidade, respeito e até amor, saúde e vitalidade, enfim à VITÓRIA.
A segunda (patológica, anti-estratégica), conduzir-nos-á à insegurança, violência, violação ou guerra, pobreza, falta de consideração e de respeito, ódio e sede de vingança, decadência, desvitalização e doença, enfim à DERROTA.
Da necessidade de competir ninguém escapa (quer interna quer externamente). Mas dependendo da maneira como usa a competição, assim pode sair vitorioso ou derrotado.
9.QUANDO NÃO COMPETIR É O MELHOR, PROVISORIAMENTE
“Há caminhos por onde não se deve circular, exércitos que não se devem atacar, cidades fortificadas que não se devem assaltar, territórios que não se devem disputar e ordens de governante que não devem ser obedecidas.” (Sun Tzu)
Em determinadas circunstâncias de momento, lugar ou situação, o melhor é não entrar em competição, não lutar, não atacar. Mas isso não significa ignorar ou anular a competição, mas somente abster-se provisoriamente ou até mesmo recuar provisoriamente para avançar de novo quando as circunstâncias se tornarem favoráveis.
2013.11.08
Manuel Moreira
Postado em:
Opinião
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