Braço dormente, quase paralisado e com dores fortes

Corria a ultima década do século passado, não sei precisar o ano certo, mas tinha entre os 40 e os 45 anos de idade, acordei com o braço esquerdo dormente, quase paralisado, e fortes dores ao movimentar. A época, os filhos as obrigações não deixavam tempo para paralisações e lá andava como podia.

Consultei médicos e as opiniões divergiam, hérnia discal, artrose, problemas cardíacos.

Soluções:

• Operação
• Tomada de medicamentos
• Eletrocardiogramas e exames complementares.
• Operação = risco de sucesso e tempo de recuperação
• Tomada de medicamentos = tira as dores, cuidado com o estômago e fígado.
• Eletrocardiogramas e exames = menor dos males

Encontro uma amiga num centro comercial do Porto, conto-lhe a minha desdita e preocupação e ela diz-me: "Sei que não acreditas nas medicinas alternativas, mas não custa tentares. Há uma pessoa que te poderia observar, se resultar resultou, se não resultar continuas com as tuas decisões".

Pouco convicto, mas disposto a resolver o meu problema de saúde, lá falei, marcamos consulta / encontro, e assim conheci o Prof. Manuel Moreira.

Primeira sessão

Analise aos olhos, língua, pele, questões elementares de fácil e obvias respostas, que durou cerca de 1 hora.

Ao fim desse tempo mandou-me deitar na marquesa, apalpou o corpo, iniciou uma espécie de massagem, com pressões enormes em determinados pontos no final da qual as dores eram menores, a mobilidade maior e a decisão de lá voltar no dia seguinte para dar continuidade ao tratamento.

Como me senti melhor anui em voltar e voltei.

Segunda sessão

Iniciou-se logo pelas massagens com maior insistência na manipulação dos braços com especial incidência no esquerdo, colocação dumas coisas a arder em determinados pontos. Nova massagem e a segunda sessão terminou com resultados mais animadores que no dia anterior, já quase tudo normal, mas ainda algumas limitações.

Convidou-me á realização duma terceira e última sessão para o dia seguinte, que obviamente aceitei, face aos resultados.

Terceira e última sessão

Deitado na marquesa, colocou-me agulhas e coisas arder nas agulhas que geravam calor que se espalhava á volta destas.

Depois de terminada a sessão de acupuntura, iniciou uma massagem forte com manipulação dos braços sobre a cabeça, atrás das costas e deu por concluído o tratamento.

Bom, acreditando ou não o facto é que estava tratado, mas queria saber o que tinha e o porquê e em que consistiu o tratamento. Foi-me dito e explicado tudo de forma convincente e fácil.

Tinha tido um problema de coluna com indícios de problemas cardíacos, resolvidos por reposição das vertebras para a posição que deveriam estar e feito um “tónico” cardíaco, com reposição de energias desobstrução de energias estagnadas em nódulos.

Fui informado que deveria fazer algumas coisas diferentes no dia a dia, entre elas ginástica, movimentos físicos, e se quisesse poderia fazer massagem uma ou duas vezes por semana, incluído acupuntura. Fui inteirar-me deste tipo de medicina, li, consultei médicos, comparei, e revi a minha posição mental face a isto.

Passei a fazer uma sessão de ”tratamentos” por semana com o Prof. Manuel Moreira.

Posteriormente, por exemplo e entre outras situações recordo, minha esposa que sofria à época de perturbações menstruais, dores, irregularidades, com anos de tratamentos médicos, doses enormes de medicamentos, ao fim de alguns meses de tratamento alternativo, consegui minimizar e por fim entrar num plano de normalização.

Julgo que a experiencia vivida devem as medicinas alternativas, especialmente a chinesa ser considerada tão válida e capaz como a medicina considerada oficial.

Que cada um possa escolher a sua forma de tratamento.

Vasco Murta

Luanda, 17 de Fevereiro de 2016