Neste Vídeo apresento a importância da FINALIZAÇÃO, versus INICIAÇÃO. Falo sobre a importância de preparar as RAÍZES,...
Solanina/Solanáceas – Alimentos Perigosos
As solanáceas (família Solanaceae) agrupam cerca de 90 géneros e mais de 2600 espécies, sendo plantas geralmente herbáceas.
A Solanina é um veneno. Quimicamente é um glicoalcaloide tóxico, amargo (C45 H73 NO15), formado por um alcalóide (a solanina), e por um hidrato de carbono (carbohidrato).
A Solanina é um veneno. Quimicamente é um glicoalcaloide tóxico, amargo (C45 H73 NO15), formado por um alcalóide (a solanina), e por um hidrato de carbono (carbohidrato).
A solanina está presente naturalmente em algumas plantas (solanáceas), com maior concentração nos tubérculos, folhas ou frutos, tais como:
batata (batata comum ou batata inglesa) (tubérculo), tomate (fruto), pimento (fruto), beringela (fruto), piripiri (pimenta chili), pimenta (pimenta-do-reino), lício (lycium chinensis) (gogi ou kukoshi), tabaco (folhas), beladona, etc.
A solanidine (C27 H43 NO), que faz parte da solanina, encontra-se em concentração mais elevada nas cascas dos tubérculos, ou entre a casca e a polpa, da família das solanáceas e nos seus brotos (rebentos).
Nota: Cuidado!
Desses tubérculos, os que estiverem murchos, de cor esverdeada ou com pontos pretos, tendem a apresentar níveis mais elevados de solanina e de glicoalcalóides.
Os glicoalcalóides das solanáceas são produzidos em quase todas as partes das respectivas plantas, tais como as raízes, os tubérculos, os rebentos (brotos ou grelos), e as folhas, a partir do colesterol. O colesterol dá origem a um alcalóide denominado solanidine. Por acção da glicosiltransferase ocorre a glicolização da solanidine, formando o glicósido denominado solanina.
São conhecidos vários efeitos tóxicos graves ou mesmo gravíssimos no organismo humano, devidos ao consumo de solanáceas (devido ao conteúdo de solanina e de outros glicoalcalóides), tais como batatas, tomates, pimentos, etc.
O seu efeito tóxico ou venenoso faz-se sentir fundamentalmente em:
Segundo estudos em animais, verificou-se que a solanina se acumula nos órgãos pela seguinte ordem:
Baço, Rins, Fígado, Pulmões, Coração, Cérebro e Sangue.
À luz dos estudos actuais supõe-se que nos seres humanos a solanidine se acumula em maior quantidade no Fígado.
Mesmo nas pessoas saudáveis, apenas 78% da solanina é eliminada pelas fezes e urina nas 24 horas após a ingestão, o que demonstra o perigo de acumulação do que não é eliminado diariamente, acrescido o perigo do consumo diário repetido de alimentos ricos em solanina.
A dose tóxica média é de 2 a 5 mg por quilograma de peso corporal e os sintomas manifestam-se desde passados 30 minutos após a ingestão (se tiver ingerido grande quantidade) até 8 a 12 horas após a ingestão.
A solanina é praticamente insolúvel em água e é estável ao calor, o que dificulta a sua inactivação pelo processo normal de cozedura.
Certos estudos consideram como aceitável a ingestão diária de 300 g de batata por dia (cerca de ¼ de kg).
Contudo o mais seguro é evitar a ingestão deste tipo de alimentos altamente tóxicos e perigosos. Note-se que sobretudo em pessoas doentes, haverá um efeito acumulativo de toxicidade, nomeadamente ao nível do fígado e de outros órgãos já por alguma razão intoxicados. E nesses casos há motivos adicionais de sobra para evitar o consumo de tais alimentos perigosos.
SINTOMAS RESUMIDOS DE INTOXICAÇÃO
FACTORES QUE AUMENTAM A CONCENTRAÇÃO DE SOLANINA NAS BATATAS, ETC.
A) Quanto ao cultivo agrícola:
4. A solanina encontra-se entre a casca e o miolo dos tubérculos (batatas, etc).
Nota: Tomates verdes contêm solanina em altas doses.
Prof. Manuel Moreira
batata (batata comum ou batata inglesa) (tubérculo), tomate (fruto), pimento (fruto), beringela (fruto), piripiri (pimenta chili), pimenta (pimenta-do-reino), lício (lycium chinensis) (gogi ou kukoshi), tabaco (folhas), beladona, etc.
A solanidine (C27 H43 NO), que faz parte da solanina, encontra-se em concentração mais elevada nas cascas dos tubérculos, ou entre a casca e a polpa, da família das solanáceas e nos seus brotos (rebentos).
Nota: Cuidado!
Desses tubérculos, os que estiverem murchos, de cor esverdeada ou com pontos pretos, tendem a apresentar níveis mais elevados de solanina e de glicoalcalóides.
Os glicoalcalóides das solanáceas são produzidos em quase todas as partes das respectivas plantas, tais como as raízes, os tubérculos, os rebentos (brotos ou grelos), e as folhas, a partir do colesterol. O colesterol dá origem a um alcalóide denominado solanidine. Por acção da glicosiltransferase ocorre a glicolização da solanidine, formando o glicósido denominado solanina.
São conhecidos vários efeitos tóxicos graves ou mesmo gravíssimos no organismo humano, devidos ao consumo de solanáceas (devido ao conteúdo de solanina e de outros glicoalcalóides), tais como batatas, tomates, pimentos, etc.
O seu efeito tóxico ou venenoso faz-se sentir fundamentalmente em:
- Sistema nervoso central (alucinações, sintomas neurológicos);
- Membranas celulares e gastrointestinais (hemorragias, edemas em cavidades corporais, etc.);
- Fígado (intoxicação hepática);
- Efeitos teratogénicos (nocivos ao desenvolvimento do feto). A ingestão de solanáceas, pela mulher grávida, devido ao seu conteúdo em glicoalcalóides aumenta a incidência de defeitos ou anomalias estruturais e funcionais durante o desenvolvimento do feto.
Segundo estudos em animais, verificou-se que a solanina se acumula nos órgãos pela seguinte ordem:
Baço, Rins, Fígado, Pulmões, Coração, Cérebro e Sangue.
À luz dos estudos actuais supõe-se que nos seres humanos a solanidine se acumula em maior quantidade no Fígado.
Mesmo nas pessoas saudáveis, apenas 78% da solanina é eliminada pelas fezes e urina nas 24 horas após a ingestão, o que demonstra o perigo de acumulação do que não é eliminado diariamente, acrescido o perigo do consumo diário repetido de alimentos ricos em solanina.
A dose tóxica média é de 2 a 5 mg por quilograma de peso corporal e os sintomas manifestam-se desde passados 30 minutos após a ingestão (se tiver ingerido grande quantidade) até 8 a 12 horas após a ingestão.
A solanina é praticamente insolúvel em água e é estável ao calor, o que dificulta a sua inactivação pelo processo normal de cozedura.
Certos estudos consideram como aceitável a ingestão diária de 300 g de batata por dia (cerca de ¼ de kg).
Contudo o mais seguro é evitar a ingestão deste tipo de alimentos altamente tóxicos e perigosos. Note-se que sobretudo em pessoas doentes, haverá um efeito acumulativo de toxicidade, nomeadamente ao nível do fígado e de outros órgãos já por alguma razão intoxicados. E nesses casos há motivos adicionais de sobra para evitar o consumo de tais alimentos perigosos.
SINTOMAS RESUMIDOS DE INTOXICAÇÃO
- Paragem respiratória e perda da função cardíaca por fibrilhação ventricular;
- Perda de consciência, com olhar fixo, pupilas dilatadas e visão turva;
- Ansiedade;
- Dificuldade de movimentação da língua e de articulação de palavras, com produção excessiva de saliva;
- Vómitos e diarreia com tenesmo;
- Cólicas abdominais, cólicas intestinais e possibilidade de evolução para tumor ou de evolução para cancro do cólon ou cancro do útero;
- Respiração rápida e irregular, frequentemente suprimida, geralmente curta incompleta e difícil;
- Pulso radial (à palpação) fraco, pouco perceptível e rápido;
- Cãimbras nos membros com contracções espasmódicas nos dedos;
- Rigidez generalizada, tosse, cansaço e fadiga;
- Pele pálida;
- Suores frios e extremidades frias
FACTORES QUE AUMENTAM A CONCENTRAÇÃO DE SOLANINA NAS BATATAS, ETC.
A) Quanto ao cultivo agrícola:
- Plantação superficial dos tubérculos (batatas) (recomenda-se que sejam plantados pelo menos a 15 cm do solo);
- Adubação azotada, sobretudo tardia, no solo (a aplicação tardia e excessiva de nitrogénio (azoto) aumenta a concentração de solanina);
- Arrancamento dos tubérculos demasiado cedo (ainda “verdes”) antes de estarem “maduros”.
- Evitar a exposição à luz e ao calor;
- Evitar tubérculos (batatas) que estejam murchos, verdes e/ou grelados;
- Evitar comer em excesso, ou diariamente ou frequentemente destes alimentos (batatas, tomates, pimentos, etc.) ou evitá-los mesmo de todo deixando de os consumir, nomeadamente se não são escolhidos, consumidos e cozinhados em casa;
4. A solanina encontra-se entre a casca e o miolo dos tubérculos (batatas, etc).
Nota: Tomates verdes contêm solanina em altas doses.
Prof. Manuel Moreira
Postado em:
Saúde
Deixe um comentário
Faça login para postar comentários