Neste Vídeo apresento a importância da FINALIZAÇÃO, versus INICIAÇÃO. Falo sobre a importância de preparar as RAÍZES,...
Vacinas, Vitamina C e Antibióticos
Chegados o Outono/Inverno, aumenta a incidência de doenças respiratórias (gripe, etc.). Vejamos o que pode e deve ser feito atempadamente e correctamente e quais os erros e enganos mais comuns.
A – VACINAS
Hoje em dia, está na moda vacinar-se contra a gripe no início do Outono.O próprio Estado financia campanhas de vacinação, como se estivesse aí a salvação e protecção da população.
Porém, tal prática não educa o doente a ter cuidado com o que come, o que bebe, o que sente, o que pensa, o que faz, etc. (evitando açúcar químico refinado com fartura, doces gelados carregados do tal açúcar, refrigerantes gelados e fabricados com o tal açúcar venenoso e conservantes químicos, evitando fumar, fazendo exercício adequado, ou simplesmente aplicar compressas ou cataplasmas, tomar chás medicinais, etc.).
Com o auxílio do microscópio, Louis Pasteur (1822-1895) descobriu os micróbios.Daí em diante, no Ocidente, no mundo da Química e da Medicina Convencional,foi um “ver se te avias” na “caça ao micróbio”, guerra aberta encabeçada, orquestrada e dirigida pelo próprio Pasteur. A partir dessa época, passou a haver um quase total desprezo pelas condições higiénicas de base (basta depositar um desinfectante, de preferência perfumado, por cima da porcaria!...). Passou a haver um desrespeito pelas condições fisiológicas e psicológicas do doente e um total desinteresse pelos seus hábitos, atitudes, vícios, comportamentos em geral, etc. A “solução” vem de fora, compra-se fora ou “oferece-se” de fora (depois de já estar paga antecipadamente nos impostos do Estado), com um arsenal tecnológico, industrial, comercial e humano interminável.
Ao contrário da versão oficial, a verdade é que a vacina contra a raiva não foi inventada por Pasteur.A vacina inventada por Pasteur (feita à base de cérebro seco) era extremamente perigosa e por isso foi abandonada.Uma criança de 12 anos mordida por um cão e que foi vacinada com essa vacina de Pasteur, veio a falecer em 26 Outubro (vide “12 Mentiras sobre as vacinas”, Sylvie Simon, jornalista francesa).
Na verdade a vacina contra a raiva foi descoberta por Henri Toussaint, Professor da Escola Veterinária de Toulouse, porque a vacina de Pasteur tinha sido abandonada, como já vimos, por ser muito perigosa.
Mas contrariamente a Pasteur, que tinha somente uma visão parcial (não global, não integral) e focada apenas no que vem de fora, no que vem do exterior, no que é extrínseco (micróbios, ambiente exterior), Claude Bernard e Antoine Béchamp foram adversários de Pasteur. Estes desenvolveram o conceito de “meio interno” e propuseram o conceito dinâmico de “homeostase”, o qual se tornou fundamental e insubstituível na Medicina. Inclusive, Béchamp evidenciou a propriedade que têm as micro-enzimas sanguíneas (corpúsculos microscópicos) de se transformarem elas próprias em bactérias, vírus ou fungos microscópicos patogénicos, sob a influência de perturbações específicas do meio interno. Ou seja, conclui-se assim que nós podemos desenvolver doenças infecciosas (identificadas com a presença de bactérias ou de vírus), sem qualquer contágio ou sem que tenha havido alguma intervenção estranha exterior a nós.
Acerca da ideia errónea de que o micróbio é que é “o mau da fita”, é que é o causador da doença (sem nenhuma culpa ou responsabilidade do hospedeiro ou doente), perante a ideia pateta de que “todo o mal vem de fora”, escreve a jornalista francesa Pryska Ducoeurjoly (autora do livro “A Sociedade Tóxica” e do Artigo “Pasteur é um grande impostor”, publicado no Jornal Científico-Artístico-Cultural “STOP”):
“Será que as vacinas teriam ainda muitos adeptos se não tivessem sido objecto de uma pregação contínua de Pasteur? Talvez devêssemos simplesmente admitir que são mais crenças do que ciência. Gerando enormes lucros (financeiros), a religião médica prega aos seus fiéis , através dos seus bons pasteurs de bata branca para cuidarem acima de tudo do pavor perante o lobo mau (o micróbio) e simultaneamente negligenciar os próprios cuidados de saúde internos e independentes.
Mas para além da evidência do nosso dia a dia, há ainda um acontecimento histórico da história da Medicina Ocidental, que merece ser lembrado e divulgado, o qual tem sido sistematicamente abafado, ocultado da história oficial da Medicina Convencional, perante o grande público e que comprova a supremacia do meio interno , do que está dentro de nós e que está ao nosso alcance controlar gratuitamente:
Quando a cólera provocou o pânico na Europa (1817-1823) o médico bacteriologista alemão Robert Koch (1843-1910) descobriu o micróbio, que em seu entender (tal como entendia ou defendia Pasteur) era o causador dessa doença. Tal como com Pasteur, passou a atribuir-se aos micróbios as culpas de todas as infecções ou doenças infecciosas, pois os micróbios não falam (pelo menos não falam uma linguagem que os seus inimigos entendam) e, por isso, têm umas costas largas, para arcarem com todas as culpas.
Porém, o médico higienista alemão da Baviera, Max von Pettenkofer discordou dessa visão parcial e unilateral. Pettenkofer considerou que a causa fundamental das doenças não era a simples invasão de micróbios e sim o enfraquecimento da ordem fisiológica interna. O meio interno, dentro de determinados limites, até se fortalece com as ameaças externas, tal como se sabe hoje em dia com o que acontece com as bactérias, que se tornam cada vez mais resistentes aos antibióticos. Pettenkofer estava tão convicto do que afirmava que decidiu comprovar o seu ponto de vista em público (Outubro 1892), bebendo de um copo com uma substância infectada pelo micróbio da cólera puro. E, para surpresa geral, apenas teve uma ligeira diarreia fisiológica (não foi patológica) e não manifestou, nem no momento nem mais tarde, qualquer sintoma da doença (cólera).É que ele respeitava o seu próprio organismo, certamente pela boca e não só. Por isso estava automaticamente imunizado.
B – VITAMINA C
Muita gente acredita que tomando muita vitamina C fica imunizada às constipações respiratórias (resfriados) ou gripes.Os mais puristas tomam sumo da laranja, ignorando que os próprios citrinos são pobres em Vitamina C quando comparados com determinados vegetais. Essa ideia, embora errónea, foi instilada e propalada pelo famoso cientista norte-americano Linus Pauling (1901-1994) e essa ideia ficou, ainda perdurando até hoje, para pessoas menos avisadas ou menos informadas. Pauling foi um proeminente cientista do Séc. XX, tendo ganho o Prémio Nobel da Química (1954) e ainda o Prémio Nobel da Paz (1962). Pauling sofreu, a partir dos 40 anos, de uma forma grave da doença de Bright (potencialmente mortal). Consultando um médico especial da época, este receitou-lhe uma dieta pobre em proteínas e sem sal, mas rica em vitaminas e sais minerais (a palavra “vitamina” é simplesmente um termo comercial, pois uma vitamina não dá mais vitalidade que um hidrato de carbono ou que uma proteína ou que uma gordura ou que um sal mineral, etc.).
Com base nesta sua experiência pessoal positiva e em suas próprias investigações, Pauling veio a tornar-se um defensor acérrimo do consumo de Vitamina C em grandes quantidades, que ele próprio também ingeria diariamente, além de outras Vitaminas, Micronutrientes e Fitonutrientes, tudo em grandes quantidades. E fundou, com base nos seus pressupostos, a Medicina Ortomolecular, vista ainda hoje como não ortodoxa pela Medicina Convencional.
Ele não aproveitou a LIÇÃO DA ABSTINÊNCIA (redução do consumo de PROTEÍNAS, principalmente de PROTEÍNAS ANIMAIS e eliminação do SAL REFINADO (TÓXICO)) na sua própria experiência de cura ou de recuperação dessa doença dos rins.
Em vez disso, ele preferiu focar-se no que ACRESCENTOU DE FORA (Vitaminas e sais minerais), enveredando assim pela mentalidade da sociedade de consumo, gastando o que se tem e o que não se tem, comprando sobretudo o desnecessário, quando não o inútil ou mesmo o prejudicial. E finalmente acabou falecendo de cancro (câncer) da próstata. Convém lembrar que o cancro é uma doença de excessos, não de carência.
Mas raras são s pessoas que tiram as devidas ilações. Há uma lei de mercado que diz que “O que estiver à venda, vende-se”. Também acontece o mesmo com as ideias e com a propaganda. Por isso devemos estar atentos, para não enveredarmos por caminhos menos convenientes, mesmo que sejam sugeridos por gente famosa.
Não obstante eventuais resultados positivos obtidos por profissionais treinados nessa metodologia, esta enferma, pelo menos, de 3 inconvenientes ou erros comuns à Medicina Convencional:
a) A focalização na quantidade, versus qualidade. São efectuadas análises ao sangue, etc. para avaliar se contém as substâncias consideradas normais e necessárias e nas quantidades convenientes.Se não tiver, serão receitadas Vitaminas, etc. para repor os níveis considerados correctos. Resultado: o próprio organismo não é encorajado a “desenrrascar-se sozinho, pelo que fica dependente da “muleta” e portanto, a longo prazo, irá enfraquecendo;
b) O “tapar todos os buracos” a partir de fora, suprindo todas as faltas, mais uma vez, a longo prazo tornará o organismo menos capaz de se autocorrigir.
Por outro lado, o uso de grandes quantidades de Vitaminas ou de outros micronutrientes, pode tornar-se tóxico para o organismo;
c) Ao usar substâncias químicas (Vitaminas, etc.), torna o doente dependente não só de análises e de consultas em especialistas como também da Indústria, na medida em que tais medicamentos não podem ser confeccionados em casa, de forma independente.
E finalmente, não educa o doente.Este fica à mercê do especialista na matéria, passivamente à espera da próxima doença.
C – ANTIBIÓTICOS
Em 2013.09.27 saíu na TV brasileira uma reportagem sobre a preocupação das autoridades portuguesas relativa ao uso e abuso indiscriminado de antibióticos em Portugal, o qual conduz ao surgimento de superbactérias.
Este é mais um fenómeno confirmador do princípio de que a ameaça (até certo limite) fortalece. E quanto maior a ameaça, maior o fortalecimento. De resto, é nesse princípio que se baseiam os treinos de desportistas, de militares, etc.
O alarme acima referido foi dado por um estudo realizado em Portugal pelos Laboratórios Farmacêuticos Pfizer em parceria com o Ministério da Saúde, Instituto Nacional da Farmácia e do Medicamento (Infarmed), Direcção Geral de Saúde, Ordem dos Médicos e Ordem dos Farmacêuticos.
Nesse estudo, baseado num inquérito a mais de 1 600 pessoas, concluiu-se que o conhecimento das pessoas em geral é baixo, não só em relação ao uso correcto dos antibióticos como também em relação aos riscos resultantes da sua má utilização.
Este estudo não contemplou, obviamente, os riscos para a saúde no caso do uso “correcto” dos antibióticos.
Nesse estudo concluiu-se que, uma vez que o aumento das bactérias resistentes aos antibióticos tem vindo a aumentar, no futuro, a continuarem as coisas assim, ficar-se-á sem armas para combater as infecções bacterianas.
Note-se que neste estudo se ignorou por completo as condições de homeostase orgânica, meio interno, hábitos de vida , etc. O estudo focou-se unicamente no uso dispendioso e perigoso, conforme se vê pelo próprio estudo, de substâncias introduzidas de fora e portanto difíceis de obter e geradoras de dependência, quanto mais não seja, financeira.
Nesse estudo, refere-se que quase metade dos inquiridos (43%) ignora as situações em que o uso dos antibióticos é inadequado e 22% (quase ¼ dos inquiridos) são de opinião de que devem tomar antibióticos para combater a gripe (o que está errado, mesmo para a Medicina Convencional, pois considera-se que os antibióticos devem ser usados para combater bactérias mas nunca para combater vírus). Pelo que, conclui o estudo, esse deverá ser um mito a combater, devido ao facto de os antibióticos não curarem doenças “provocadas” por vírus.
Por outro lado, o hábito de usar antibióticos a torto e a direito enfraquece o doente, levando a que cada vez esteja mais vulnerável. Além disso, desvia o doente de cuidar de corrigir os próprios hábitos, esses sim causadores de base das doenças respectivas. E há que ter em conta que com o sucessivo recurso e abuso despropositado e desproporcionado ou excessivo de antibióticos, doenças agudas podem tornar-se crónicas e eventualmente poderão evoluir para cancro.
D – SOLUÇÕES NATURAIS INDEPENDENTES
Quem respeita a ordem fisiológica interna, com hábitos e comportamentos adequados ao nível da alimentação e bebida, respiração, exercício, etc., certamente terá a sua imunidade aumentada, fazendo com que não fique com gripe ou com outras doenças.Mas mesmo em caso de adoecer, desde que tome as providências necessárias, recuperará rapidamente.
Para os PULMÕES, APARELHO RESPIRATÓRIO E INTESTINO GROSSO:
Fortalecem o corpo e a imunidade ou são úteis particularmente para esses órgãos ou Sistema Pulmão/Intestino Grosso:
a) Cereais integrais: arroz integral e outros cereais integrais devidamente cozinhados.
b) Vegetais: Cebolas, cascas de cebolas (em chá para a tosse, etc.), cenouras, raiz de lótus, agriões, dente-de-leão, alho (combate vírus e infecções por fungos), raiz de gengibre (chá, e vários preparados ou receitas, compressas, etc.), quiabo, etc.
c) Plantas Medicinais/Chás Medicinais: dente-de-leão, cascas de cebola, flores de madressilva, erísimo, perpétuas roxas, agrião, raiz de gengibre, raiz de lótus, avenca, capítulos de tussilagem, figos secos, tâmaras secas, uvas secas (uvas passas), raiz de alteia, raiz de alcaçuz, salva, pulmonária, borragem, bolsa-de- pastor, flor de carqueja,etc.
d) Fitoterapia Tradicional Chinesa (Farmacopeia Chinesa):existem inúmeras fórmulas adaptadas ao caso individual de cada pessoa e de cada doença ou síndrome: Herbal Sentinel Yin, Herbal Sentinel Yang, Jade Screen, Welcome Fragrance, Clear Qi, Expel Wind Heat, Expel Wind Cold, etc. (Fórmulas concebidas pelo Prof. italiano Giovanni Maciocia).
Fórmula popular: Nin Jiom Pei Pa Koa (para tosse e outros problemas respiratórios).
e) Tratamentos Externos e Indirectos:
Compressa de gengibre, escalda-pés, óleo de rícino (purgante para descarregar e limpar os intestinos), moxabustão (aplicação de moxa, aquecendo ou estimulando diferentes pontos específicos do corpo, etc.).
Bibliografia
- Autocontroleterapia/Auto-Educaçãoterapia, Tomio Kikuchi, Musso Publicações, São Paulo - Brasil
- Moxabustão, Tomio Kikuchi, Musso Publicações, São Paulo - Brasil
- Jornal VivAlavanca, Edição Extra Ano XVII Abril 2006, São Paulo - Brasil
- Jornal VivAlavanca, Ano XXI n.º 02 Julho 2010, São Paulo - Brasil
- Alimentos - Aspectos Energéticos, Ysao Yamamura, TRIOM, São Paulo - Brasil
- Medicina pelas Plantas, Dr. Oliveira Feijão, Livraria Progresso Editora, Lisboa - Portugal
Postado em:
Saúde
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