REVISÃO ANUAL. VIDA É EFÉMERA! E QUE DIZER DO ANO?

Chegados ao final do Ano 2020, é importante fazermos uma Revisão, para reflectirmos sobre o que funcionou e o que não funcionou, sobre o que realizámos e o que ficou por realizar, dentre o que interessa fazer, concretizar, alcançar.
Porque o tempo voa, silencioso, sem nada dizer e … não espera por ninguém!... Implacavelmente segue o seu curso, connosco ou sem nós, inexoravelmente.

Ou acompanhamos, aproveitamos, ou ficamos para trás, desperdiçamos. Ou nos focamos no essencial, no que importa, no importante, ou nos dispersamos no acessório, no complementar ou no desnecessário, inútil ou mesmo prejudicial. Consciente ou inconscientemente, ou seguimos na direcção e sentido apropriados ou seguimos em direcções e sentidos errados, muitas vezes andando para trás ou às voltas em espiral, perdidos no caos ou no abismo! O que pode inclusive tornar-se perigoso.

Por isso, há que cultivar a atenção e ter a consciência do sentido de urgência, para não nos deixarmos adormecer no “quentinho” e no “docinho” das ilusões e das “partidas” ou artimanhas que nos pregam pelo caminho, para nos fazer confundir a ilusão com a realidade. E para nos afastar da realidade a fim de nos passarem a rasteira final, por vezes mesmo mortal.

É o que está acontecendo com o “Pandemónio” a que enganosamente chamaram “Pandemia”. E logo no início da “prisão domiciliária” mesmo sem ninguém ter cometido nenhum crime especial, a maioria não só não percebeu a armadilha como ainda por cima fez propaganda nas Redes Sociais e não só dizendo e escrevendo ao peito “fique em casa”. espalhando o medo, o terror, um autêntico acto de terrorismo generalizado, a propósito de uma gripe sazonal, que de vez em quando muda de características, como tudo no Universo que está em contínua mudança.

E com isso, cada vez a situação se vem agravando mais e mais, destruindo a Saúde física, emocional e mental das pessoas individualmente, das famílias e da sociedade como um todo, destruindo a Humanidade em geral a passos largos. Criando medo, insegurança, pavor, temor, terror, desconfiança em si próprio, desconfiança no outro, no irmão, no cônjugue, no filho, na mãe, no pai, no amigo, no desconhecido.

Criando a ideia de incapacidade própria, de incapacidade de autocontrole, de incapacidade de resolver os seus próprios problemas (de Saúde ou outros). Ou seja, tudo ao contrário do que qualquer elementar bom senso sabe, tudo ao contrário do que ensina a ciência verdadeira, tudo ao contrário do que ensina a psicologia:

- Autonomia,
- Independência,
- Liberdade,
- Fraternidade,
- Solidariedade,
- Amor,
- Autoconfiança,
- Coragem,
- Valentia,
- Determinação,
- Verdade,
- Nobreza,
- Honra

Assim, as pessoas foram ficando cada vez mais vítimas, cada vez mais escravas do Sistema externo enganoso, ocorrendo cada vez mais Doença (não por vírus mas por descuido, falta de apoio, falta de esclarecimento da verdade), cada vez mais Insegurança e Dificuldade de Relacionamentos, ocorrendo cada vez mais Suicídios, cada vez mais Divórcios e gerando-se cada vez mais Pobreza e Miséria, a ponto de haver notícias de mesmo pessoas da Classe média passando fome. E a fome no mudo inteiro aumentou assustadoramente.

E ainda estamos no início. Mas se não tomarmos medidas sérias, certamente ficaremos reduzidos a mais miseráveis que vermes, micróbios ou vírus, se deixarmos que nos transformem em robots, conforme está sendo preparado por diversos meios tecnológicos, tecnocráticos e institucionais, o que levará irremediavelmente à própria extinção da espécie humana, com chips incrustados no nosso corpo, como se fôssemos meros robots, sem dó nem piedade por nós seres humanos!

Onde está a tão propalada “Democracia”?
Onde está a tão propalada “Independência” onde governos agem como fantoches de meia dúzia ou menos a nível mundial?
Onde está a tão propalada “Liberdade”, em que até o simples acto de respirar livremente nos é vedado e até o simples acto de nos deslocarmos uns metros fora de casa nos é vedado também?

Por isso, há que tomar todas as medidas e cuidados para cuidarmos a tempo e devidamente da nossa Saúde física, emocional e mental, individual e solidária, por meios inteiramente naturais, para estarmos em condições de combater medidas demoníacas para destruirem a Saúde, a Liberdade, a Independência, a Economia, a Riqueza e instaurar o caos nos indivíduos, na família e na sociedade, instaurando a tão propalada “(Des)ordem Mundial”, com muita e grande Miséria, Doença e Guerra!

Quem tiver consciência, que escolha o caminho, a direcção e o sentido que quer para a sua vida. Se não for ela própria a escolher, outros se aproveitarão dela a seu favor (deles).
Portanto, a escolha é sua, consciente ou inconscientemente. Daí a importância de cultivarmos a nossa própria Saúde para termos, entre outras coisas, clareza mental e assim podermos fazer as melhores escolhas para nós individualmente e para os nossos solidariamente.

Para não adormecermos
e não nos deixarmos enganar
nem esquecer da brevidade do tempo e da vida
deixo-vos alguns versos de João de Deus:

“A vida é ai que mal soa,
……………………………
E como o fumo se esvai.
…………………………….
A vida é folha que cai!

A Vida é flor na corrente,
A vida é estrela cadente,
…………………………....
A vida - pena caída
………………………
A vida o vento levou!
(João de Deus)

E outra reflexão sobre o mesmo tema
da Vida que passa depressa,
por vezes sem darmos conta:

“Se pudéssemos ter consciência do quanto a nossa vida é efémera, talvez pensássemos duas vezes antes de jogar fora as oportunidades que temos de ser e de fazer os outros Felizes. A gente não sabe quanto tempo vamos ter de vida ou até quando estaremos aqui e descuidamos isso. Cuidamos pouco, de nós e dos outros.”
(Pensador/Tumblr)

No meu caso pessoal:
Neste último ano e pouco mais, perdi para sempre (fisicamente):

A) 2019.04.04 - Faleceu o meu maior Mestre (entre as pessoas vivas que conheci pessoalmente e directamente), na Arte da Existência - o Prof. Tomio Kikuchi (1925 - 2019), Fundador da Auto-Educação Vitalícia (Discípulo directo do Grande Mestre George Ohsawa, Fundador da Macrobiótica Zen ou Macrobiótica), que acompanhei e do qual me tornei discípulo durante mais de 30 anos!

B) 2020.06.19 - Faleceu o meu maior Mestre (entre as pessoas vivas que conheci pessoalmente e directamente) de Comunicação Digital e Desenvolvimento Pessoal - Rui Manuel de Matos Gabriel (1965 - 2020), Fundador da Tribo Marketing, da Comunidade da Tribo e da Universidade da Tribo, com o qual tive o privilégio de frequentar Seminários e com quem tive o privilégio de usufruir de aconselhamento personalizado, apesar de apenas durante cerca de 1 ano, durante algumas horas, mas que valeu por uma vida e para sempre!

Portanto, qualquer Professor, Mestre ou Mentor ou mesmo nós mesmos, podemos morrer a qualquer momento.
Logo, há que pôr em prática no dia a dia os Ensinamentos aprendidos mentalmente ou de alguma forma, para ficarem integrados na nossa memória física, mental e espiritual.

SENTIDO DE URGÊNCIA
O sentido de urgência é uma das estratégias mais poderosas que conheço. É muito usada no Marketing. Mas é um conhecimento tradicional muito importante, embora geralmente negligenciado pela generalidade das pessoas. No entanto, diversos Mestres Espirituais falam e ensinam isso, sobretudo lembrando a Morte.

Um deles é Carlos Castañeda (1925 - 1998), onde nas suas obras escritas, entre elas em “Viagem para Ixtlan” e também em “O Presente da Águia”, faz referência ao Exercício do “Enterro do Guerreiro”. Neste Exercício a pessoa é “enterrada” viva, se possível com a ajuda de um assistente, para maior segurança. Continuando viva, evidentemente.

Em “Os Ensinamentos de Carlos Castañeda”, Victor Sanches faz também referência nesse seu livro ao tal Exercício do “Enterro do Guerreiro”.

Embora este Exercício possa ser feito com diversas outras finalidades, incluindo a cura de doenças, um dos efeitos mais poderosos que conheço é que a pessoa “enterrada” tome uma consciência mais aguda, profunda e facilmente memorizável da eminência e realidade da morte, a fim de fazer o mais rapidamente possível, enquanto está vivo, aquilo que quer fazer nesta vida (que é única e irrepetível).

O mesmo se passa no dia a dia, mesmo no ciclo diário. Se não tivermos consciência de que o dia acaba depressa (dentro de 24 Horas ou menos), é fácil de nos distrairmos e deixarmos as coisas por fazer ou atrasadas! Porém, quando morremos, acabou mesmo! Não dá para fazer, nem mesmo com atraso!

A não ser que possa ser continuado por nossos descendentes, seguidores ou discípulos. Mas nada está garantido. E o esquecimento e ignorância mesmo da nossa existência é o que está mais garantido. Portanto, há que fazer as coisas a tempo. E fazer o melhor possível. Mas, no limite, “mais vale feito que perfeito”!

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