Neste Vídeo apresento a importância da FINALIZAÇÃO, versus INICIAÇÃO. Falo sobre a importância de preparar as RAÍZES,...
Barriga Cheia, Barriga Vazia
Primeiro episódio | O ano passado, por volta de Outubro de 2010 (Outono em Portugal), tive uma invasão de mosquitos na minha casa, ao contrário do que nunca tinha acontecido antes, ao longo de dezenas de anos.
Como não queria usar insecticidas químicos para os eliminar, experimentei queimar óleos essenciais (de hortelã-pimenta, etc.), mas não funcionou satisfatoriamente. Por isso decidi matá-los com uma toalha ou com a mão, um a um.
Como não queria usar insecticidas químicos para os eliminar, experimentei queimar óleos essenciais (de hortelã-pimenta, etc.), mas não funcionou satisfatoriamente. Por isso decidi matá-los com uma toalha ou com a mão, um a um.
Mas o curioso, fantástico mesmo, foi o seguinte: à noite, antes de me deitar, eu inspeccionava sorrateiramente as paredes, tentando não os assustar e, às tantas, lá observava um ou outro poisado na parede. Mas os mais despertos e argutos (provavelmente com a barriga bem vazia), mal me viam entrar no quarto, piravam-se logo (ficando a voar no ar, para não serem facilmente detectados nem apanhados). Contudo, se algum ainda assim permanecia poisado na parede, eu rapidamente agarrava uma toalha e tentava esmagá-lo contra a parede (com a mão era mais difícil ainda apanhá-los).Mas por mais rápido e inesperado que eu fosse, a maioria das vezes eles levantavam voo antes de serem tocados pela toalha!...(que maravilha de sobrevivência ter a barriga vazia!...). Então, de manhã ao acordar, a primeira coisa que eu fazia era acender a luz e olhar para as paredes, sobretudo do lado da cabeceira da cama. E lá estavam dois ou três marmanjos de barriga cheia, consolados, agarrados à parede. Com um gesto rápido e preciso,fosse com uma toalha ou mesmo com uma mão rápida e certeira, raramente falhei o golpe. Ficava a parede tingida de sangue da barriga cheia.
Embora determinado, com paciência e persistência, foi uma tarefa árdua para mim. Retirei os pratos de todos os vasos de plantas que tenho no terraço, contíguo ao quarto de dormir, para evitar a deposição dos ovos da bicharada.Mas demorou vários meses a guerra, com batalhas diárias e contínuas. Graças a isso, aprendi bastante sobre estratégia, táctica, fisiologia, etc..
À medida que eles se aperceberam dos meus ataques consecutivos e regulares à noite e de manhã cedo,eles desenvolveram uma nova estratégia, ocultando-se sob os lençóis e aí me ferravam e me sugavam o sangue durante a noite, enquanto eu dormia profundamente. Alguns acabavam esmagados, de barriga cheia, pintando-me os lençóis com o sangue derramado.
Mas os meus sucessivos "golpes de mão", pela madrugada, quando eles já tinham a barriga cheia, foram decisivos. Pois nessa altura eles estavam molengões, sem destreza física, sem reflexos rápidos e sem capacidade de raciocínio rápido. Dessa maneira, facilmente viraram vítimas, depois de solucionada a fome e de se terem entregue à gula hedonista!... E assim me libertei completamente dos mosquitos até hoje.
Agora vou contar outro episódio
O ano passado, na época inicial dos sucessivos ataques da mosquitada, eu andava a evacuar as fezes um tanto pastosas. Duma vez, os mosquitos investiram de tal forma contra mim durante a noite, que eu pouco dormi, de tantas vezes acordei a ser picado. Por isso, o pouco que dormi nem sequer foi descansado. No dia seguinte, acordei cansado e sonolento, mas tinha vários compromissos a que não queria faltar de maneira alguma. E tive um dia agitadíssimo: atendi numerosos doentes,fui a uma aula de informática, etc.. Almocei à pressa uns restos de comida do dia anterior, que tinha em casa (arroz integral com milho painço cozido,pão de mistura de centeio da Baviera e trigo, etc.) e ao jantar comi também a toda a pressa, improvisando uns escassos restos do almoço com algumas frutas secas oleaginosas (1 noz, 1 amêndoa, alguns cajus e pinhões e uma pitadinha de mel), mas como continuava com fome, decidi ir ao restaurante e escolhi "bacalhau à João-do-grão"(bacalhau cozido com grão-de-bico cozido e batata cozida; e temperei tudo por mim próprio, sobriamente, com azeite, vinagre, salsa, cebola crua picada e alho cru picado).
Mesmo depois do jantar mantive-me superactivo: decidi fazer uma superbarrela em casa, especialmente na cozinha e no quarto de banho:deixei tudo profundamente limpo e a brilhar. Mas fiz tudo isso com muita velocidade e destreza!
E o que aconteceu no dia seguinte? Eis pois: evacuei fezes supermoldadas, como já não tinha memória de acontecer, de cor castanho claro amarelado, com uma única torcida tipo banana e saíram rapidamente, espontaneamente, sem qualquer esforço ou necessidade de espera e saíram todas de uma só vez, como um tiro!
Conclusão: não fosse eu ter comido tão à pressa - e, portanto, ter comido pouca quantidade - e não fosse eu ter trabalhado arduamente e com determinação, concentração, precisão e rapidez e as fezes não teriam saído com tal qualidade e facilidade!
Mais uma vez, a barriga vazia ou, pelo menos, não demasiado cheia, funcionou às mil maravilhas.
Porto, 2011 Junho 28
Manuel Moreira
Embora determinado, com paciência e persistência, foi uma tarefa árdua para mim. Retirei os pratos de todos os vasos de plantas que tenho no terraço, contíguo ao quarto de dormir, para evitar a deposição dos ovos da bicharada.Mas demorou vários meses a guerra, com batalhas diárias e contínuas. Graças a isso, aprendi bastante sobre estratégia, táctica, fisiologia, etc..
À medida que eles se aperceberam dos meus ataques consecutivos e regulares à noite e de manhã cedo,eles desenvolveram uma nova estratégia, ocultando-se sob os lençóis e aí me ferravam e me sugavam o sangue durante a noite, enquanto eu dormia profundamente. Alguns acabavam esmagados, de barriga cheia, pintando-me os lençóis com o sangue derramado.
Mas os meus sucessivos "golpes de mão", pela madrugada, quando eles já tinham a barriga cheia, foram decisivos. Pois nessa altura eles estavam molengões, sem destreza física, sem reflexos rápidos e sem capacidade de raciocínio rápido. Dessa maneira, facilmente viraram vítimas, depois de solucionada a fome e de se terem entregue à gula hedonista!... E assim me libertei completamente dos mosquitos até hoje.
Agora vou contar outro episódio
O ano passado, na época inicial dos sucessivos ataques da mosquitada, eu andava a evacuar as fezes um tanto pastosas. Duma vez, os mosquitos investiram de tal forma contra mim durante a noite, que eu pouco dormi, de tantas vezes acordei a ser picado. Por isso, o pouco que dormi nem sequer foi descansado. No dia seguinte, acordei cansado e sonolento, mas tinha vários compromissos a que não queria faltar de maneira alguma. E tive um dia agitadíssimo: atendi numerosos doentes,fui a uma aula de informática, etc.. Almocei à pressa uns restos de comida do dia anterior, que tinha em casa (arroz integral com milho painço cozido,pão de mistura de centeio da Baviera e trigo, etc.) e ao jantar comi também a toda a pressa, improvisando uns escassos restos do almoço com algumas frutas secas oleaginosas (1 noz, 1 amêndoa, alguns cajus e pinhões e uma pitadinha de mel), mas como continuava com fome, decidi ir ao restaurante e escolhi "bacalhau à João-do-grão"(bacalhau cozido com grão-de-bico cozido e batata cozida; e temperei tudo por mim próprio, sobriamente, com azeite, vinagre, salsa, cebola crua picada e alho cru picado).
Mesmo depois do jantar mantive-me superactivo: decidi fazer uma superbarrela em casa, especialmente na cozinha e no quarto de banho:deixei tudo profundamente limpo e a brilhar. Mas fiz tudo isso com muita velocidade e destreza!
E o que aconteceu no dia seguinte? Eis pois: evacuei fezes supermoldadas, como já não tinha memória de acontecer, de cor castanho claro amarelado, com uma única torcida tipo banana e saíram rapidamente, espontaneamente, sem qualquer esforço ou necessidade de espera e saíram todas de uma só vez, como um tiro!
Conclusão: não fosse eu ter comido tão à pressa - e, portanto, ter comido pouca quantidade - e não fosse eu ter trabalhado arduamente e com determinação, concentração, precisão e rapidez e as fezes não teriam saído com tal qualidade e facilidade!
Mais uma vez, a barriga vazia ou, pelo menos, não demasiado cheia, funcionou às mil maravilhas.
Porto, 2011 Junho 28
Manuel Moreira
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Saúde
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